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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Lula diz que cobrar imposto de participação nos lucros de trabalhadores é absurdo

Em reunião com centrais, presidente manifestou indignação com a cobrança, enquanto empresas são isentas de lucros e dividendos

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São Paulo

Em reunião fechada com centrais sindicais nesta quinta-feira (27), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou como absurdo o fato de que os trabalhadores paguem Imposto de Renda sobre PLR (participações em lucros) e empresas não sejam cobradas em seus lucros e dividendos.

Os sindicalistas têm reivindicado isenção de IR para a PLR. O petista então pediu que Fernando Haddad, ministro da Fazenda, dê especial atenção para a proposta.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante cerimônia de liberação de recursos para entidades filantrópicas de saúde - Gabriela Biló-20.abr.2023/Folhapress

Entre os sindicalistas, o pleito tem sido encabeçado por Antonio Neto, presidente da CSB e do diretório municipal do PDT em São Paulo.

"Tem empresas com lucros e resultados muito positivos que, além de não pagar imposto, muitas vezes se negam a pagar a PLR para os trabalhadores. Ou quando paga, paga só para gerentes e gestores. É uma injustiça trabalhador pagar imposto na PLR e as empresas, não", afirma Neto.

Durante a disputa eleitoral, o também pedetista Ciro Gomes tinha como uma de suas principais propostas a implantação da taxação de lucros e dividendos de empresas, que foi interrompida no Brasil em 1996, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Após o encontro com Lula e os sindicalistas, Luiz Marinho, ministro do Trabalho, manifestou apoio à proposta de isenção de IR para PLR.

"Se não tem cobrança nos lucros das empresas, por que a participação tem imposto? Lá atrás, quando o Guido [Mantega] era ministro [da Fazenda], ajustaram um valor de isenção e enfim depois ficou parado. Tem que ajustar isso", disse.

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