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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu indústria

Entidades da área de mobilidade criticam proposta de Lula para o carro popular

De acordo com Coalizão Mobilidade Triplo Zero, incentivo é retrocesso para pauta ambiental

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Uma rede de entidades que militam na área de mobilidade urbana divulgou manifesto com críticas à intenção do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de estimular o setor automotivo, por meio de incentivos para o carro popular.

Feira de carros no Anhembi, em São Paulo - Bruno Santos/ Folhapress

"O anúncio é um retrocesso para o cenário atual ainda mais grave do que foi a ação semelhante realizada após a crise de 2008, pois hoje a sociedade se vê obrigada a defender as causas climáticas com ações eficientes de curto, médio e longo prazo", diz o documento da Coalizão Mobilidade Triplo Zero.

O grupo reúne entidades como Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Inesc, Movimento Passe Livre, Tarifa Zero BH, Observatório da Mobilidade de Salvador, (UCB) União de Ciclistas do Brasil, Rede Nossas, Casa Fluminense, Observatório dos Trens, ITDP (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento) e Fundação Rosa Luxemburgo.

Segundo o grupo, "lançar um pacote de ações para socorrer a indústria automobilística será um retrocesso nacional sob a ótica da mobilidade urbana sustentável e o país perderá a chance de, finalmente, ser protagonista com a narrativa da proteção climática".

O plano de incentivo ao setor automobilístico se insere em um programa maior de Lula para a retomada da indústria como um todo.

As medidas, a serem anunciadas na próxima sexta-feira (25) em evento na Fiesp, incluirão linhas de crédito para o setor fabril, reduções tributárias, aumento do índice de nacionalização de bens manufaturados e um programa de financiamento para veículos.

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