Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Esquerda tem de dialogar com sentimento 'antissistema', diz Dilma sobre junho de 2013

Ex-presidente fez análise em artigo sobre manifestações de junho de 2013 para revista do PT

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) diz que as manifestações de junho de 2013 mostraram à esquerda que é preciso entender e dialogar com o sentimento "antissistema" que existe na sociedade.

A ex-presidente Dilma Rousseff, em evento do Banco dos Brics, presidido por ela - Ricardo Stuckert/AFP

A análise foi feita em artigo publicado por ela na última edição da revista Focus, da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT.

Dilma era a presidente durante as manifestações e se diz surpresa com o tamanho que elas adquiriram. Segundo ela, a direita tinha um discurso falso contra o sistema, mas que acabou tendo respaldo em grande parte da sociedade.

"Um dos grandes desafios estratégicos da esquerda brasileira é reconstruir uma perspectiva antissistema, de radicalização da democracia como ferramenta para a soberania e a justiça social", escreve ela, atualmente presidente do Banco dos Brics, sediado em Xangai, na China.

De acordo com a ex-presidente, "o espírito antissistema está disseminado em nossa sociedade: seria erro imperdoável deixar que o neofascismo continue apoderado desse sentimento, para manipulá-lo de forma reacionária", declara.

Ela diz ainda que as manifestações não foram iniciadas pela direita, mas que acabaram sendo capturadas por ela.

"As forças mais conservadoras, contando com meios muito superiores de comunicação, além de recursos financeiros e conexões internacionais, puderam assumir uma relativa dianteira e explorar as mobilizações para arremetê-las contra o governo, trocando as aspirações originais por um difuso e fabricado discurso contra a corrupção", afirma.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas