Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Irmã do prefeito de Embu das Artes se tornará deputada com troca na Prefeitura de SP
Ely Santos é suplente do Republicanos, que indicou deputado para assumir secretaria de Habitação
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Com a saída de Milton Vieira (Republicanos) da Câmara dos Deputados para assumir a vaga de secretário de Habitação da gestão Ricardo Nunes (MDB), sua colega de partido Ely Santos ficará com a vaga de deputada federal.
Ela é irmã do prefeito de Embu das Artes (região metropolitana de São Paulo), Ney Santos. Primeira suplente, Ely foi acusada de integrar organização criminosa ligada à facção PCC (Primeiro Comando da Capital) e de lavagem de dinheiro na Justiça de São Paulo, assim como o irmão. Ela chegou a ficar presa preventivamente por dois meses entre 2016 e 2017.
Reportagem do UOL mostrou que o inquérito envolvendo os dois durou 11 anos, mas foi trancado neste mês após determinação da Justiça.
Marcos Pereira, presidente do Republicanos, diz que Ely será muito bem vinda ao mandato.
"Ela já foi deputada na legislatura passada. Vocês da Folha falaram isso [acusação de elo com o PCC] quando ela assumiu como suplente, quando da eleição. Vocês precisam saber que uma pessoa acusada não é condenada, ainda há no país o princípio da presunção de inocência. Acusação não é condenação", afirma o líder da sigla.
Vieira assume a pasta da Habitação por indicação do Republicanos e após saída ruidosa de seu antecessor e colega de partido João Farias.
Como revelou o Painel, Farias entrou em conflito com o diretor-presidente da Cohab, João Cury, e o secretário de Governo, Edson Aparecido, a respeito de um decreto ainda não publicado para desapropriação de uma área e construção de um projeto habitacional em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo.
O decreto serviria especificamente ao propósito de viabilizar um empreendimento habitacional submetido pelas empresas parceiras Usu Campeão e Sousa Araújo ao programa Pode Entrar. A prefeitura pagaria aproximadamente R$ 1,1 bilhão às empresas pelo projeto. Farias argumentava que o decreto era ilegal e beneficiaria as duas empresas em detrimento de concorrentes.
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