Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant
MDB faz aceno a Lira e diz que ele vai se consagrar com reforma tributária
Baleia Rossi, autor de uma proposta sobre o tema, afirma que presidente da Câmara pode deixar legado positiva em momento de fragilidade
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Autor do projeto sobre a reforma tributária, o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) afirma que a aprovação da matéria, que é discutida há quase 30 anos no país, pode ajudar na imagem do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), num momento em que ele está fragilizado politicamente.
"O Arthur vai se consagrar, depois de 30 anos, como o presidente que conseguiu aprovar um tema que é um dos mais importantes para o país", diz Baleia, que disputou contra Lira a presidência da Câmara em 2021. O texto do relator da reforma, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), é um substitutivo baseado na proposta original do emedebista.
Lira está pressionado por investigações da Polícia Federal sobre suspeitas de desvios na compra de kits de robótica para prefeituras de Alagoas, que envolvem um de seus aliados mais próximos, Luciano Cavalcante.
Segundo Baleia, a aprovação da reforma e as investigações contra o presidente da Câmara são questões separadas. "Esse é o momento de ele [Lira] se impor como líder e conseguir aprovar uma pauta positiva, relevante, estruturante", afirma.
Presidente nacional do MDB, Baleia Rossi diz que o momento é muito propício para votar a matéria. "Fizemos literalmente milhares de reuniões sobre esse tema. A defesa da reforma é feita de forma suprapartidária, do [Fernando] Haddad ao Tarcisio [de Freitas] e o [Romeu] Zema", afirma.
Ele afirma que é possível chegar a acordo com relação aos trechos ainda controversos da reforma, como a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional. O governo federal oferece R$ 40 bilhões, enquanto os estados pleiteiam R$ 75 bilhões.
"Um meio-termo é exequível. O Haddad eu tenho certeza que vai fazer um ajuste para acertar isso. É muito mais honesto fazer desenvolvimento regional com o orçamento do que essa situação de guerra fiscal que vivemos hoje", declara.
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