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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Após marteladas, gestão Tarcísio atrasa assinatura de contrato do Rodoanel

Formalização estava prevista para julho, mas agora está marcada para agosto; início das obras não deve ocorrer agora, diz governo

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São Paulo

Quase cinco meses após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) virar meme por dar fortes marteladas no leilão do Rodoanel Norte, o contrato para o início das obras ainda não foi assinado.

O prazo para assinatura era no mês passado, mas a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) prorrogou para o próximo dia 10. O governou afirmou à Folha que a assinatura está prevista para um dia antes, em 9 de agosto.

Obras inacabadas do trecho norte do Rodoanel, próximo a rodovia Fernão Dias, em São Paulo - Danilo Verpa/Folhapress

"Depois das marteladas agressivas do governador para satisfazer sua base ideológica, o que se viu no trecho norte do Rodoanel foi a mesma paralisia que marca essa gestão. Tarcísio é muito conversa e pouco ação", afirma o deputado estadual Paulo Fiorilo, líder da federação PT/PCdoB/PV na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

A Via Appia FIP Infraestrutura venceu o leilão com objetivo de terminar as obras, fazer a manutenção e operar o trecho por 31 anos. O investimento para finalizar o projeto é de R$ 2 bilhões, além de R$ 323 milhões para serviços auxiliares. As obras, porém, ainda não devem começar agora.

Procurada, a Secretaria de Parceria em Investimentos afirma que, após a assinatura do contrato, o consórcio vai ter "um levantamento mais detalhado, até o recomeço dos trabalhos, elaborando assim um projeto de engenharia revisado para concluir as obras". A pasta não explicou o motivo do atraso na assinatura do contrato.

A construção do trecho norte do Rodoanel foi iniciada em 2013 e está paralisada desde 2018. A obra foi orçada inicialmente em R$ 4,3 bilhões, mas, até 2019, já tinha consumido cerca de R$ 6,85 bilhões, tendo se tornado alvo de investigação por suspeitas de superfaturamento e corrupção.

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