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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu desmatamento

Narrativa da oposição sobre desmatamento domina Twitter e Telegram, mostra estudo

Argumento é que resultados negativos do governo Lula comprovariam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria sido injustiçado por críticos

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Os números negativos de desmatamento na Amazônia e no cerrado registrados no primeiro trimestre do ano foram usados pela oposição, principalmente no Twitter e no Telegram, para reforçar a narrativa de que o governo de Jair Bolsonaro (PL) foi injustiçado por críticos, mostra estudo da FGV Comunicação Rio.

Árvores queimadas em área desmatada no município de Lábrea, no interior do Amazonas - Lalo de Almeida/Folhapress

O levantamento analisou publicações em Twitter, Facebook e Telegram entre 1º de janeiro e 13 de julho. Os maiores picos sobre o tema desmatamento na Amazônia foram registrados em fevereiro e abril. Segundo o estudo, no geral as notícias negativas "foram mobilizadas para combater a ideia de que o governo Bolsonaro teria sido trágico em relação ao meio ambiente e que Lula estaria comprometido com a agenda ambiental."

Outro assunto que também foi usado por bolsonaristas contra o governo foi a guarda irregular da capivara Filó, apreendida por agentes do Ibama em abril. O levantamento identificou que a oposição argumentava que a atenção dada ao caso buscava esconder falhas do governo Lula. Já ambientalistas rebateram e disseram que os ataques seriam uma resposta às operações de combate ao desmatamento.

No Telegram, mensagens de apoiadores de Jair Bolsonaro e críticos a Lula se sobressaem. O estudo indica que parte das mensagens questiona o discurso de que o atual presidente seria comprometido com a pauta ambiental, enquanto outras destacam as ações do governo Bolsonaro em suposta defesa do meio ambiente

Quando assunto passa para o debate sobre União Europeia e desmatamento, os encontros entre Lula e autoridades do bloco para debater iniciativas contra o desmate e parcerias com o Mercosul tiveram destaque no Twitter e no Facebook, indica o levantamento. Nessa última rede social, o impacto foi majoritariamente positivo.

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