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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PT vai buscar devolução simbólica do mandato presidencial de Dilma

Congresso contemplou João Goulart em 2013; TRF-1 manteve arquivamento do caso das pedaladas fiscais

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São Paulo

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, afirma que o partido vai articular no Congresso um projeto de resolução para a devolução simbólica do mandato presidencial de Dilma Rousseff (PT), alvo de impeachment em 2016.

Na terça-feira (23), o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) manteve, por 3 votos a 0, a decisão de primeira instância que arquivou ação de improbidade contra Dilma no caso das pedaladas fiscais, que embasou o processo de impeachment.

A ex-presidente Dilma Rousseff na cerimônia de posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES - Mauro Pimentel - 8.fev.23/AFP

"Entendo que cabe um projeto de resolução nesse sentido com base na decisão do TRF-1, que deixa claro que o impeachment foi uma grande farsa, que a história das pedaladas foi uma armação, literalmente um golpe. A Dilma e a história do Brasil merecem isso", afirma Gleisi ao Painel.

A presidente do PT tem como referência a devolução simbólica do mandato de João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964.

Em 2013, a partir de projeto de Pedro Simon (MDB) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), o Congresso anulou a sessão de 2 de abril de 1964, na qual o então presidente do Congresso, Auro de Moura Andrade, declarou vaga a Presidência da República.

Na ocasião, o então presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (MDB-AL), fez um pedido de desculpas "pelas inverdades patrocinadas pelo Estado brasileiro" contra um "patriota".

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, durante cerimônia de encerramento dos grupos de trabalho do governo de transição - Pedro Ladeira-13.dez.2022/Folhapress

Neste sábado (26), durante entrevista em Luanda, capital de Angola, o presidente Lula (PT) disse que é necessária uma discussão sobre como reparar Dilma, que atualmente é presidente do banco dos Brics.

"Agora vou discutir como que a gente vai fazer, não dá para reparar os direitos políticos se ela quiser voltar a ser presidente, porque eu quero terminar meu mandato. Mas é preciso saber como reparar uma coisa que foi julgada por uma coisa que não aconteceu", disse Lula.

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