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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant

Descrição de chapéu guerra israel-hamas

Ex-embaixador de Israel no Brasil se desculpa após sugerir que rave contribuiu para ataques

Yossi Shelley, que ficou amigo de Jair Bolsonaro e hoje assessora Netanyahu, afirmou que suas palavras foram mal compreendidas

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Ex-embaixador de Israel no Brasil e atual diretor-geral do gabinete do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, Yossi Shelley foi criticado por ter sugerido em entrevista a uma TV local que os participantes da rave atacada pelo Hamas podem ter contribuído para o massacre.

Yossi Shelley, então embaixador do Brasil, em encontro com Jair Bolsonaro em 2018 - Reprodução/Facebook/Israel no Brasil

"A festa deu uma contribuição não desprezível para o caos", declarou ao Canal 12. "Não estou atribuindo culpa, mas às vezes há condições cumulativas. Essa é uma situação que ninguém planejou", declarou, segundo o jornal The Times of Israel.

Cerca de 260 pessoas, a maioria jovens, foram mortas na festa, incluindo ao menos dois brasileiros.

Shelley foi embaixador durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), de quem ficou amigo, indo inclusive a jogos de futebol com ele. De volta a Israel, tornou-se um dos principais assessores de Netanyahu, de quem é aliado próximo há anos.

Após sofrer críticas pela declaração, Shelley buscou se justificar no dia seguinte. "Nunca, de nenhuma forma, eu quis dizer que as pessoas que foram à festa contribuíram para o resultado deste evento trágico", disse em um comunicado divulgado pelo gabinete de Netanyahu.

Shelley acrescentou que um primo seu esteve entre as vítimas e que se referia à dificuldade para identificar um grande número de vítimas em uma vasta área.

"Se eu me expressei sem sensibilidade ou se fui compreendido de forma errada, ofereço minhas sinceras desculpas", afirmou.

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