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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Instituto Vladimir Herzog busca apoio de Lula para criar Dia da Democracia

Entidade pediu audiência com presidente para que a data seja 25 de outubro, quando jornalista foi assassinado pela ditadura

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O diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, Rogerio Sottili, requisitou audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 25 de outubro, dia do assassinato do jornalista que dá nome à entidade pela ditadura, em 1975.

Rogério Sottili, diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog - Zanone Fraissat/Folhapress

Sottili vai pedir apoio de Lula para que seja aprovada lei oficializando a data como Dia da Democracia. Até a segunda-feira (9), não tinha havido resposta da Presidência, até porque Lula ainda está afastado das funções públicas após uma cirurgia.

"O 25 de outubro é uma data que já está no imaginário de muitas entidades, mas seria importante o Estado brasileiro oficialmente reconhecê-la como Dia da Democracia", afirma Sottili.

O instituto está promovendo um abaixo-assinado que tem cerca de 4.000 adesões de personalidades, como o cantor Chico Buarque, a escritora Conceição Evaristo e o fotógrafo Sebastião Salgado. Também se manifestaram favoravelmente entidades como ABI (Associação Brasileira de Imprensa), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e CUT (Central Única dos Trabalhadores).

A ideia é que um senador apresente o projeto para criar a data. "Para que seja aprovado, seria fundamental o apoio político do presidente Lula", afirma o diretor do instituto.

O movimento ocorre em um momento em que o Executivo busca administrar de forma cautelosa a relação com as Forças Armadas. A recriação da Comissão de Mortos e Desaparecidos, por exemplo, vem sendo protelada para não aumentar a tensão com os militares.

Sottili avalia que não há motivo para a criação do Dia da Democracia alimentar o estresse. "Acredito que o presidente Lula vai entender que é uma situação muito tranquila. É um movimento importante para cumprir uma determinação da OEA [Organização dos Estados Americanos] de que o Brasil investigue a morte de Herzog e reconheça seu papel no assassinato dele", afirma.

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