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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Mãe do 'toc, toc, toc', Joice diz que governo Lula age como Bolsonaro ao usar meme

Ex-deputada afirma que ação foi desnecessária e desrespeitosa com o aparato de Estado

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São Paulo

A ex-deputada federal Joice Hasselmann reprovou o uso feito pelos canais oficiais do governo Lula (PT) de meme para ironizar o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que foi alvo de operação da Polícia Federal nesta segunda-feira (29).

O meme "toc, toc, toc" surgiu após Joice, em junho de 2022, ainda como parlamentar, simular batidas na porta do ex-ministro da Educação de Jair Bolsonaro (PL), Milton Ribeiro, que havia sido preso naquela data.

Publicação do perfil oficial do governo do Brasil ironiza operação da PF contra Carlos Bolsonaro - Reprodução/@governodobrasil no Instagram

Nesta segunda, o perfil do governo federal no Instagram publicou uma imagem de uma mão batendo em uma porta e a mensagem "toc, toc, toc". O texto que acompanha a imagem recomenda que a população abra a porta para agentes comunitários de saúde.

Joice afirma que considerou a ação da comunicação de Lula desnecessária e desrespeitosa com o aparato do Estado.

"Acho que passaram do ponto sem precisar. Governo deveria se manter neutro. Se alguém quiser opinar, que opine, mas não pelo governo. Se Lula quiser, que faça o toc-toc mas não numa conta do governo", afirma a ex-parlamentar.

"Não é adequado, acho que nesse caso, realmente, o governo pisou na bola, porque não se usa o aparato do Estado para fazer esse tipo de coisa. Bolsonaro usou muito, e uma das coisas que sempre critique foi isso. O atual governo deveria fazer diferente. E agora, nesse momento pelo menos, fez igual", conclui Joice.

Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão para avançar na investigação sobre a atuação da chamada "Abin Paralela" no governo Bolsonaro.

Na nova ação, a PF mira pessoas que foram destinatárias das informações produzidas de forma ilegal pela agência de inteligência do governo federal.

Relatórios produzidos pela agência sob Bolsonaro e o uso do software espião First Mile estão no centro da investigação da PF.

Os investigadores afirmam que oficiais da Abin e policiais federais lotados na agência produziam monitoraram os passos de adversários políticos de Bolsonaro e produziram relatórios de informações "por meio de ações clandestinas" sem "qualquer controle judicial ou do Ministério Público".

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