A ação da Polícia Federal contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) não altera, ao menos por enquanto, a intenção do PL de filiá-lo, nem de dar a ele o cargo de presidente do diretório da sigla no município do Rio de Janeiro.
Segundo interlocutores do presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, a operação contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro não é suficiente para forçar uma mudança de planos.
Numa visão otimista, a expectativa é que ela possa inclusive reforçar seu capital político entre o eleitorado conservador, caso ganhe força a interpretação de que o vereador é vítima de perseguição pelo Judiciário.
Carlos Bolsonaro deve ser candidato a mais um mandato de vereador na eleição de outubro, além de ser cotado para coordenar a campanha à Prefeitura de Rio de Janeiro do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Ramagem, a exemplo de Carlos, foi alvo da PF na apuração da montagem de uma espécie de Abin paralela no governo de Jair Bolsonaro.
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