Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Manifesto de lojistas e moradores defende CPI das ONGs, mas não cita padre Júlio

Texto pede que vereadores unam forças para cobrar mais transparência das instituições que atuam no centro

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Associações de lojistas e moradores e Conselhos de Segurança Comunitária (Conseg) dos bairros de Santa Ifigênia, Bom Retiro, Consolação, Higienópolis, Pacaembu, Brás, Mooca e Belenzinho elaboraram um manifesto em apoio à instalação da CPI das ONGs, proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil) na Câmara Municipal de São Paulo.

Como revelou o Painel, a CPI pode ser instalada em fevereiro, quando a Casa retomar as atividades após o recesso. A forte repercussão contrária à investigação do padre Júlio Lancellotti, escolhido como alvo preferencial por Rubinho Nunes, fez com que ela perdesse apoio na Casa nos últimos dias.

Violência tem feito com que comerciantes deixem a região central - Karime Xavier-15.dez.2023/Folhapress

O manifesto não cita o pároco. Ele afirma que há falta de transparência de entidades que atuam na região central da capital, "pois um volume alto de verba pública é despejado para estas ONGs e em contrapartida apenas aumenta o número de frequentadores do fluxo da cracolândia". O resultado, diz, é insatisfatório, devido à falta de segurança aos moradores, comerciantes e frequentadores da região.

O texto diz que "a maneira em que há distribuição dos alimentos" e o tratamento dispensado aos dependentes químicos "apenas motiva eles a permanecerem nesta condição degradante e marginalizada."

O manifesto afirma que é necessário que a Câmara "una forças para fiscalizar todos os envolvidos na região central, pois pessoas podem estar lucrando com este tipo de atuação e ao mesmo tempo a situação permanece miserável."

Subscrevem o texto a Associação Geral do Centro de São Paulo, a União Santa Ifigênia, a Câmara dos Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, e os Consegs Bom Retiro, Centro, Consolação, Higienópolis, Pacaembu, Brás-Mooca-Belenzinho e Alto da Mooca.

Os Consegs são entidades de apoio às forças policiais, formadas por moradores que se reúnem para discutir problemas das regiões em que moram.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas