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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant

Descrição de chapéu Eleições 2024

Aliados de Nunes veem Bolsonaro cada vez mais fraco para cobrar a vice do prefeito

Ex-presidente sugeriu coronel ex-Ceagesp para chapa do emedebista, mas definição só deve sair em julho

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São Paulo e Brasília

A operação da Polícia Federal que teve como alvo suposta tentativa de golpe para manter Jair Bolsonaro (PL) na Presidência ameaça diminuir o poder de barganha do ex-presidente na indicação do vice na chapa à reeleição de Ricardo Nunes (MDB), avaliam aliados do prefeito.

O emedebista cortejou Bolsonaro durante boa parte de 2023 e conseguiu, em janeiro, a confirmação de que terá o apoio do ex-presidente, que, como contrapartida, indicou o nome do coronel da reserva da Polícia Militar Ricardo Mello Araújo para a vice.

Aliados de Nunes dizem que a definição da vice só acontecerá em julho, após realização de pesquisas com os pretendentes e consulta aos partidos da base do emedebista.

Coronel da reserva Mello Araújo durante encontro com Jair Bolsonaro - Reprodução-2.mai.2021/@melloaraujo10 no Instagram

O desgaste progressivo à imagem de Bolsonaro, no entanto, deve fazer com que a indicação do coronel perca força, ainda mais se a investigação da PF desembocar em eventual prisão do ex-presidente nos próximos meses, avaliam membros do núcleo político de Nunes.

Quem pode se beneficiar desse cenário é a chamada ala raiz do PL, composta por parlamentares que estavam na sigla antes da chegada de Bolsonaro. Eles querem a delegada Raquel Gallinati, suplente de deputada estadual do PL, para a vice, como revelou o Painel.

Na avaliação desse grupo, as ações e falas controversas de Mello como comandante da Rota e presidente da Ceagesp fazem com que ele não seja um parceiro de chapa ideal. Como o partido tem preferência pela escolha da vice de Nunes, dado que é o maior da base, Galinatti ganharia força com a saída de cena do coronel Mello.

Policiais da Polícia Federal saem da casa onde mora o General Heleno após operação de busca e apreensão - Pedro Ladeira/Folhapress

Nos bastidores, adversários de Nunes calculam que o prefeito deve fazer no curto prazo um movimento de se afastar do PL para tentar minimizar reflexos negativos da operação sobre sua tentativa de reeleição.

Presidente do MDB e coordenador da campanha de Nunes, Baleia Rossi afirma que Nunes deve manter o foco na gestão da cidade, que, em sua avaliação, é o que importa para a população.

"Ninguém trabalha mais do que o Ricardo Nunes. O que para nós é primordial é ele continuar melhorando a gestão e cuidar de quem vive na cidade", complementa.

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