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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Em Curitiba, União Brasil perde todos os 8 vereadores na janela partidária

Maioria dos parlamentares deve migrar para o PSD do prefeito Rafael Greca, que vai lançar o atual vice na disputa de outubro

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Curitiba

Todos os oito vereadores de Curitiba que estavam filiados ao União Brasil pediram para sair da legenda nesta terça-feira (12). A debandada, dentro da "janela partidária", tem relação com as eleições de outubro e os nomes disponíveis para a disputa à prefeitura.

Embora o União Brasil trabalhe com a possibilidade de lançar o deputado estadual Ney Leprevost para o Executivo da capital, os oito vereadores estão mais afinados com o grupo do atual vice-prefeito, Eduardo Pimentel, que é pré-candidato a prefeito pelo PSD.

"A gente foi muito bem atendido pela prefeitura neste período e a gente se vinculou ao pré-candidato do prefeito [Rafael Greca, que está no segundo mandato], que é o Eduardo Pimentel", disse o vereador Sabino Picolo ao Painel.

"Curitiba é uma cidade conservadora, onde, desde o tempo de Jaime Lerner, o prefeito, de modo geral, faz seu sucessor. E Pimentel é uma pessoa equilibrada, tem um bom nome, uma imagem boa perante a sociedade", defendeu o vereador.

Plenário da Câmara de Vereadores de Curitiba - Divulgação/CMC

Dos oito vereadores, cinco eram do DEM, partido de Greca nas eleições de 2020 e que depois se uniu com o PSL formando o União Brasil. Greca seguiu para o PSD. "Já éramos oriundos do partido do prefeito. Continuamos no mesmo barco", afirmou Picolo.

Ao menos cinco entre os oito que se desligaram do União Brasil devem ser absorvidos pelo PSD, que também é a sigla do governador do Paraná, Ratinho Junior. Os outros três parlamentares que abandonaram o União ainda estudam um destino.

Além de Picolo, assinam o pedido de desfiliação coletiva: Serginho do Posto, Zezinho do Sabará, Mauro Ignácio, Toninho da Farmácia, João da Loja 5 Irmãos, Sargento Tânia Guerreiro e Rodrigo Reis.

Nesta terça, o comando do União Brasil minimizou a debandada e, em nota, disse que o partido "comemora a saída dos infiéis".

O União Brasil afirmou que a Comissão de Ética do partido já havia alertado aos oito vereadores que eles poderiam ser expulsos por infidelidade partidária.

"Não tenho nenhuma animosidade com eles. A questão é meramente política. Eles são do grupo do prefeito e necessitam do apoio da máquina municipal para se reeleger", declarou Ney Leprevost, também em nota.

Segundo ele, a expectativa do União Brasil é eleger de 6 a 8 vereadores nas urnas de outubro. A Câmara de Curitiba possui 38 assentos.

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