Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Indicado para pacificar Petrobras teve 'prova de fogo' com Dilma
Rafael Dubeux, escolhido para mediar relação da estatal com ministério, trabalhou na área jurídica no governo da então presidente
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Escolhido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para integrar o Conselho da Petrobras com a missão de apaziguar as relações entre a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia, Rafael Dubeux tem experiência em trabalhar sob tensão.
Membros do PT lembram que ele foi assessor e subchefe-adjunto para Assuntos Jurídicos da Casa Civil entre 2012 e 2016, no governo Dilma Rousseff (PT). A então presidente era famosa por tornar a vida de subordinados um "inferno", especialmente em áreas sensíveis como a jurídica.
Pior para Dubeux, ele era responsável por temas da área de infraestrutura, assunto de estimação da presidente. Como diz um deputado, "se ele sobreviveu a Dilma, vai sobreviver à Petrobras".
Atualmente secretário-executivo-adjunto na Fazenda, ele cuida da agenda de transição energética de Haddad, tema que o governo quer estimular na estatal.
Segundo um integrante do governo e membro do PT, caso seja bem-sucedido na função, pode se credenciar até mesmo para presidir a estatal em caso de queda do atual presidente, Jean-Paul Prates, por ter perfil técnico aliado a sólidas conexões políticas.
Além de ligado a Haddad, é próximo do atual advogado-geral da União, Jorge Messias, e do número dois do Ministério de Minas e Energia, Arthur Valério, como mostrou o Painel SA.
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