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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Portugal União Europeia

Líder da ultradireita de Portugal citou brasileiro ao criticar perseguição a imigrantes

André Ventura, do Chega, faz referência a Jean Charles, morto pela polícia em Londres, em doutorado apresentado em 2013

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Líder do partido português Chega, de direita radical, André Ventura citou o assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes pela polícia de Londres em 2005, após ser confundido com um terrorista, como prova de mão pesada das forças de segurança contra imigrantes.

O líder do Chega, André Ventura, após anúncio do resultado da eleição de Portugal - Pedro Rocha/Reuters

A referência foi feita na tese de doutorado apresentada por Ventura em 2013 na University College Cork, na Irlanda. O tema escolhido foram os novos parâmetros de combate à criminalidade globalizada por sistemas de justiça criminal.

No texto, Ventura fala de excessos cometidos contra suspeitos. É uma linha de argumentação bem diferente da plataforma política que ele tem defendido, de endurecimento penal contra imigrantes, que lhe valeu acusações de racismo e xenofobia.

"Tais atividades foram executadas pela polícia e outras forças de segurança frequentemente baseadas em percepções adquiridas de nacionalidade, raça ou religião, como evidenciado pelo trágico e fatal assassinato a tiros do brasileiro Jean Charles de Menezes na estação de metrô Stockwell, no sul de Londres", afirma na tese.

Na imprensa portuguesa, a tese de doutorado de Ventura, bem mais suave que sua retórica de campanha, vem sendo apontada como prova de oportunismo político dele. Na eleição legislativa de domingo (10), seu partido foi o grande vencedor, quadruplicando o número de assentos.

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