Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

União Brasil antecipa reunião da executiva que poderá expulsar Chiquinho Brazão

Deputado foi preso neste domingo sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

A executiva nacional da União Brasil resolveu antecipar para a noite deste domingo (24) reunião que irá tratar do processo de expulsão do deputado Chiquinho Brazão (RJ), preso nesta manhã sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Inicialmente, a reunião estava prevista para ocorrer na terça-feira (26), mas parlamentares do partido afirmaram que a gravidade da situação impôs a necessidade de tratar do assunto o quanto antes.

Agora, ela deverá ocorrer por videoconferência às 19h —membros da executiva dão como certa a expulsão do deputado da sigla ainda neste domingo.

"Vamos tomar uma decisão ainda hoje, dada a gravidade do caso. Não há outro caminho que não seja o da expulsão imediata", diz ao Painel o secretário-geral do partido, ACM Neto.

O deputado Chiquinho Brazão no plenário da Câmara - Zeca Ribeiro - 1.dez.2021/Divulgação/Câmara dos Deputados

Mais cedo neste domingo, o presidente da União Brasil, Antonio Rueda, informou que pediria a abertura do processo para expulsão do parlamentar, indicando que a legenda se reuniria na terça (26) para tomar uma decisão do futuro do deputado.

"O estatuto do partido prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos de gravidade e urgência", dizia nota divulgada à imprensa.

O deputado já havia solicitado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no ano passado para se desfiliar da legenda. Ele fez esse movimento ao lado de outros parlamentares da União Brasil, entre eles a então ministra do Turismo Daniela Carneiro (RJ).

A PF prendeu neste domingo (24) três suspeitos de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, além da tentativa de matar a assessora Fernanda Chaves, em março de 2018.

Os três presos são o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil no Rio.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas