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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Governo Lula

Reunião de Lula foi com grupo pequeno para poder ouvir, diz Gleisi

Escolha dos convidados gerou tensão nos movimentos sindical e estudantil

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São Paulo

Presidente do PT e uma das participantes do encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste sábado (6), Gleisi Hoffmann tenta tranquilizar os grupos cujos representantes não foram chamados e que ficaram incomodados com os critérios utilizados para a escolha dos convidados.

"Esse grupo de organizações se reunia com o presidente desde antes de 2018, variando um pouco as representações. Foi um reencontro e também o início de várias outras reuniões que ele quer fazer com organizações populares e sindical", afirma Gleisi.

Presidente Lula (PT) durante encontro com lideranças de movimentos sociais na Granja do Torto, em Brasília - Ricardo Stuckert-6.abr.2024/PR

Segundo ela, Lula quer grupos menores "para poder ouvir". A deputada afirma que "não houve exclusões, apenas o início de um processo de encontros com lideranças de movimentos populares e sindicais".

Como mostrou o Painel, presidentes de centrais sindicais se irritaram com o convite dirigido somente à CUT (Central Única dos Trabalhadores), e a UNE (União Nacional dos Estudantes) afirmou que não foi chamada em caráter oficial e que suas representantes foram escolhidas nominalmente, ou seja, não como representantes da instituição —em vez de convidar a presidente, Manuella Mirella, o governo chamou a vice-presidente, Daiane Araújo, e a secretária-geral, Julia Köpf.

Nos dois casos, os críticos afirmam que o corpo de convidados foi formado com a principal preocupação de agradar o PT, relegando os demais a segundo plano.

"Ele não pode valorizar uma central em detrimento das outras. Se fosse só pela CUT, ele não seria eleito. Foi eleito porque nós estávamos juntos", disse Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

"Na hora de carregar os cartazes e as latas de cola é para todos. Na hora de discutir a conjuntura é com os amiguinhos? Erro político grave desse governo", afirma João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

O encontro aconteceu na Granja do Torto, residência de campo da Presidência, e foi realizado com o intuito de ouvir as lideranças a respeito de suas áreas de atuação. Marcaram presença membros de MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), FUP (Frente Única dos Petroleiros), do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entre outros.

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