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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

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Defesa de Youssef obtém 260 horas de áudios de cela, mas diz que qualidade está ruim

Gravações teriam sido feitas de forma ilegal dentro da cela do doleiro na Polícia Federal em 2014

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Curitiba

A defesa de Alberto Youssef, um dos pivôs da Operação Lava Jato, afirma ter tido acesso a 260 horas de áudios que teriam sido captados de forma ilegal em 2014 dentro da cela onde o doleiro estava preso, na sede da Polícia Federal em Curitiba.

A qualidade das gravações, contudo, é considerada "muito ruim", de acordo com um dos advogados do caso, Gustavo Flores. De acordo com ele, a ideia agora é contratar um perito que possa melhorar o som das gravações.

Doleiro Alberto Youssef, um dos pivôs da Operação Lava Jato, durante audiência na Justiça Federal, no início de 2023 - JF-PR

Os áudios foram disponibilizados à defesa na última quinta-feira (18), mais de um ano após um pedido formal feito à 13ª Vara Federal de Curitiba, ainda hoje responsável pelos processos remanescentes da operação, e quase dez anos após as gravações.

O objetivo da defesa de Youssef é reunir elementos que joguem dúvida sobre a espontaneidade e voluntariedade da delação do doleiro, firmada logo no início da Lava Jato.

Para a defesa, se o doleiro foi gravado por autoridades da operação de forma ilegal, o acordo de colaboração premiada assinado na sequência tem vícios, e pode ser rescindido.

"É claro que a gente quer melhorar o áudio para ouvi-lo, mas o conteúdo do áudio é menos importante do que a existência do áudio. Porque a nulidade, na minha opinião, decorre da gravação ilegal", diz Flores.

Em sua delação, Youssef apontou para políticos e empreiteiras e eventual quebra da colaboração pode ter desdobramentos para toda a investigação.

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