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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Descrição de chapéu Folhajus

Justiça determina derrubada de vídeos em que Marçal faz insinuações sem provas sobre Boulos

Influenciador associou deputado a consumo de cocaína em debate na TV Band sem mostrar qualquer evidência

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São Paulo

O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou a derrubada de vídeos publicados pelo influenciador Pablo Marçal (PRTB) em que ele associa sem qualquer prova seu concorrente, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), ao consumo de cocaína.

A decisão liminar atende a pedido feito por Boulos, a quem também foi concedido direito de resposta, que deverá permanecer nas redes sociais de Marçal pelo dobro do tempo em que os vídeos impugnados continuarem no ar.

O influenciador Pablo Marçal (PRTB) durante debate na TV Band - Folhapress

Em outra ação, ainda sem decisão, o deputado também pediu que Marçal seja investigado por crime contra a honra e divulgação de notícias falsas com o objetivo de influenciar a eleição.

Na decisão desta sexta-feira (9), o magistrado afirma que os vídeos veiculados por Marçal "possuem conteúdo unicamente difamatório à pessoa do autor, sem qualquer relevância político-eleitoral. Ele afirma também que as afirmações estão nas redes sociais "sem qualquer comprovação, mesmo que indiciária".

Na peça apresentada à Justiça eleitoral, os advogados de Boulos, Francisco Octavio de Almeida Prado e Danilo Trindade de Morais, afirmam que Marçal constrói uma narrativa "criminosa, desqualificada e irresponsável" por meio de diversas insinuações de que o deputado seria usuário de cocaína.

Na convenção do PRTB, em 4 de agosto, Marçal disse que revelaria que dois concorrentes são "cheiradores de cocaína". No debate da TV Band, na quinta-feira (8), o influenciador diversas vezes tampou uma das narinas enquanto aspirava com a outra ao se referir a Boulos, em referência velada ao consumo de entorpecente.

Após o debate, em entrevista a jornalistas, fez referência mais direta ao psolista como "cheirador de cocaína".

"Trata-se da tentativa de criação de um factoide, a fabricação de uma falsa acusação a ser repetida e compartilhada nas redes sociais com o único objetivo de atacar a honra do peticionário e prejudicar a sua imagem junto ao eleitorado", diz a representação.

Após o debate, Marçal publicou trechos do debate em que fez as insinuações, e o material teve milhões de visualizações.

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