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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Ministro do TCU mantém chamada pública na Saúde, mas pede dados sobre seleção de movimentos

Anastasia, relator do caso, avaliou que não foi possível comprovar perigo de dano de difícil reparação

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O ministro Antonio Anastasia, do TCU (Tribunal de Contas da União), decidiu não suspender a chamada pública para seleção de movimentos sociais populares para a execução de ações do programa de formação de agentes do SUS (AgPopSUS), mas pediu acesso a documentos e avaliações feitas pela comissão que selecionou os grupos.

A decisão de manter a chamada pública contraria recomendação da AudSaúde, unidade de auditoria especializada em saúde do TCU, que havia proposto a suspensão do processo.

Vacinação contra a Covid-19 na UBS Santa Cecília, no centro de São Paulo - Folhapress

Anastasia afirma que, como a própria AudSaúde havia manifestado dúvida razoável sobre o perigo da demora reverso [demora que provocasse dano de difícil reparação], não adotaria no momento a medida cautelar.

Mas autorizou a realização da diligência à gerência regional de Brasília da Fiocruz para que, em 15 dias, dê acesso integral à documentação apresentada pelos movimentos sociais e às avaliações realizadas pela comissão de seleção no período entre a nomeação dos membros, em 7 de junho deste ano, e a divulgação do resultado preliminar, no dia 10 de junho. Além disso, solicitou esclarecimentos sobre os critérios de admissão dos movimentos sociais.

O AgPopSUS foi criado em agosto de 2023 para formar agentes populares de promoção do SUS em comunidades carentes, em parceria com movimentos sociais.

Como mostrou o Painel, o Ministério da Saúde pretendia firmar parceria com movimentos sociais, muitos deles alinhados ao governo Lula (PT) e outros considerados radicais de esquerda, para atuar no AgPopSUS. O orçamento previsto é de R$ 23,7 milhões.

O programa foi questionado junto ao TCU pela bancada federal do Partido Novo.

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