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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Novo vai ao TCU contra parceria do governo Lula com movimentos radicais para o SUS

Programa busca formar agentes de saúde com apoio de entidades anticapitalistas e aliadas

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A bancada parlamentar do Novo entrou com representação nesta quarta-feira (26) junto ao Tribunal de Contas da União, com pedido de liminar, para suspender o resultado final do processo do Ministério da Saúde para o programa de formação de agentes educadores populares do SUS (AgPopSUS).

Uma adolescente é vacinada por uma profissional de saúde do SUS. A jovem segura uma placa com a mensagem "Viva o SUS"
Adolescente é vacinada por profissional de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), em Porto Alegre. - Cristine Rochol/PMPA/PMPA

A ação é movida pelos deputados federais Adriana Ventura (SP), Gilson Marques (SC) e Marcel van Hattem (RS), além do senador Eduardo Girão (CE).

Como mostrou o Painel, o ministério firmou parcerias com entidades alinhadas ao governo Lula, além de movimentos radicais de esquerda, para formar líderes comunitários que agiriam como agentes do SUS em comunidades de baixa renda. Eles seriam financiados com dinheiro público.

Entre os contemplados estão entidades como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Também são listados, entre outros, o Levante Popular da Juventude, famoso por ter promovido no passado "escrachos" contra autoridades, e grupos que se definem como revolucionários e anticapitalistas.

Na representação, a legenda questiona o critério de seleção destes, grupos que serão contemplados com orçamento de R$ 23,7 milhões. E aponta como problema a falta de critérios objetivos para a seleção dos movimentos.

Segundo o Novo, isso "confere grande espaço discricionário para que a administração escolha os movimentos sociais populares com base no alinhamento de tais movimentos com as opiniões e visões ideológicas do atual governo, o que é evidentemente imoral e incompatível com o princípio da impessoalidade".

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