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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Após desistir de IPO, Multilaser investe em fábrica e entra em segmento onde não atuava

Alexandre Ostrowiecki, presidente da fabricante, abertura de capital pode vir em três anos

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São Paulo

Alexandre Ostrowiecki, presidente da fabricante de eletrônicos Multilaser, se prepara para contratar mão de obra e expandir fábricas neste ano, confiante de que a reforma da Previdência será aprovada, provocando aceleração do consumo.

Sua meta é alcançar R$ 3 bilhões de receita bruta em 2019.      

O empresário afirma que os planos de abrir capital continuam no radar, mas só depois do próximo ciclo de crescimento. A empresa levou o projeto adiante em 2018, mas o colocou de lado diante do cenário econômico incerto. 

As previsões de crescimento da empresa estão mantidas para 2019?

Sim. Estou otimista. O Brasil passou de 2015 a 2017 pela maior recessão de sua história econômica. Acredito que há  muita demanda reprimida. A indústria tem capacidade ociosa, um parque instalado mais envelhecido. A dívida das famílias caiu, e as pessoas estão menos endividadas. Então, qualquer sinal positivo vai dar uma acelerada no consumo.

Por enquanto, estão todos à espera da reforma da Previdência. Esse compasso de espera não impacta a previsão de crescimento da Multilaser?

Trabalhamos com previsão de que a reforma será aprovada, talvez não inteira, mas uma boa parte da economia necessária. E isso vai melhorar o clima econômico. 

Alexandre Ostrowiecki, presidente da fabricante brasileira de eletrônicos e equipamentos de informática Multilaser - Divulgação

Como estão os planos de expansão? E emprego?

Estamos agora contratando cerca de 200 pessoas e construindo galpões novos de 15 mil metros quadrados. E estamos criando uma nova fábrica de roteadores especiais para fibra ótica e fazendo um nova fábrica em Manaus de caixa de som. Em Minas Gerais, vamos produzir os equipamentos base usados para as empresas instalarem fibra. O principal deles se chama OLT, é um equipamento que gerencia toda a distribuição de fibras óticas. Outra novidade é que estamos entrando na área corporativa de PCs. Será agora em junho. 

A empresa avançou no projeto de abertura de capital no ano passado. Como ficou?

Pensamos em fazer IPO em 2018, mas o mercado estava muito fechado na época. Consideramos que não era bom momento. Estamos confiantes no nosso plano de crescimento sem precisar de IPO. Nossa ideia é aguardar mais um ciclo de dois ou três anos de crescimento para voltar ao tema do IPO.    

com Igor Utsumi, Paula Soprana 

Leia a coluna na íntegra aqui. 

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