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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Esperava que início de ano não seria fácil, diz presidente da Siemens

Previsão de André Clark é que reforma da Previdência passe na Câmara no 1º semestre

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São Paulo

André Clark, presidente da Siemens no Brasil, diz que não esperava um início de 2019 fácil —cenário traçado por parte do empresariado após a eleição de Jair Bolsonaro.

Clark prevê que uma reforma robusta será aprovada e que o Congresso sabe que, sem equilíbrio fiscal, não conseguirá ter protagonismo na política nacional.

André Clark, presidente da Siemens no Brasil - Rafael Hupsel - 28.nov.18/Folhapress

No fim de 2018, o empresariado estava mais otimista com relação ao desempenho da economia do que está agora. Como você vê esse cenário?

Eu esperava que o início do ano não seria fácil. Continuo otimista, inclusive com a aprovação da reforma da Previdência. Nos parece claro que existe um consenso bastante relevante de que a reforma é necessária. Isso está posto, o Brasil precisa dela. 

A discussão do tema é delicada porque envolve várias visões diferentes, mas uma reforma robusta será aprovada. A gente vê que o Congresso está consciente de que sem equilíbrio fiscal, ele próprio não poderá ter o protagonismo que desejaria. Isso conta a favor.

Nos últimos meses, temos visto entraves entre Executivo e Legislativo. Como o sr. vê isso?

Tenho acompanhado até de forma atenta essa situação. Vejo isso como [efeito de] três primeiros meses de governo e dois de Congresso. Os dois são novos, com parlamentares novos e uma base governista ainda não formada de fato. 

Isso gera confusão, mas acredito que isso será superado pela necessidade de aprovação do projeto.
A nossa estimativa é que passe na Câmara ainda no primeiro semestre e no Senado em setembro. A aprovação da comissão é alvissareira.

Há uma série de multinacionais que anunciaram redução de operações no Brasil. Como a Siemens vê isso?

Não desaceleramos em nada, mantivemos nossos investimentos e nossa capacidade hoje está quase toda tomada. 

Leia a coluna completa aqui.

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