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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Setor privado joga a toalha e aguarda definição do Minha Casa Minha Vida

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São Paulo

Por mais preocupante que seja a situação com a falta de recursos para o Minha Casa Minha Vida, o setor privado jogou a toalha: segundo empresários, não há mais o que fazer a não ser esperar e torcer.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, afirmou na última quarta (24) que a verba do governo para o programa acaba em junho.

Até lá, construtoras preveem que obras em andamento vão prosseguir, mas que novos projetos dificilmente vão sair do papel.

Mãos atadas A expectativa do setor é que o governo suplemente o MCMV, diz José Carlos Martins, presidente da Cbic (câmara da construção). “Não tem o que fazer, o que deu foi garantir até junho. Agora é esperar a Previdência para negociar depois.”

Suspense A indefinição atrapalha principalmente os segmentos com maior subsídio do governo, como as faixas 1 e 1,5, afirma André Campos, presidente da Emccamp.

Sem... Enfrentar problemas financeiros no programa não é algo exatamente novo, segundo Luciano Amaral, diretor-geral da incorporadora Benx, do grupo Bueno Netto. 

...novidade “Quer trabalhar com MCMV? Então é preciso entender que ele faz parte do orçamento do governo, de um banco estatal, e que às vezes há percalços. Por exemplo, todo ano em outubro e novembro há contingenciamento. O empresário está preocupado, mas não parou ainda”, afirma.

Riqueza Para melhorar a condição do dinheiro em circulação, segundo o Banco Central, vai ser produzido 1,5 bilhão de novas cédulas neste ano. É um salto se comparado aos anos recentes. Em 2016, foram emitidas apenas 875 milhões de notas. 

Dinheiro no lixo No ano passado, o Banco Central destruiu 1,29 bilhão de notas consideradas imprestáveis. As pesquisas mais recentes indicam melhora na avaliação da população sobre a conservação das cédulas de baixo valor, de R$ 2 e R$ 5. A circulação total atualmente anda em torno de 6,7 bilhões de cédulas. 

Faísca O aquecimento do setor de celulose em São Paulo e nos arredores pode até levar a uma falta de madeira no estado, segundo a consultoria Forest2Market do Brasil.

No forno Grandes empresas já começaram a aumentar a capacidade produtiva e têm comprado terras, diz Marcelo Schmid, diretor da consultoria. “O mercado paulista até aqui estava morno, mas vai acelerar nos próximos meses.”

Custo Uma certeza é que o preço vai subir, mas a estratégia para comprar eucalipto varia de companhia para companhia, diz Caio Zanardo, diretor da Suzano, que, para suportar seu crescimento, comprou florestas da Duratex.

Segredo A Lwarcel planeja expandir o cultivo atual de 60 mil hectares para 90 mil. “Estamos totalmente confiantes em nossa capacidade de trabalhar no grande estado de São Paulo”, diz, em nota. 


Prosa

Retrato de André Clark, presidente da Siemens no Brasil
André Clark, presidente da Siemens no Brasil - Rafael Hupsel - 28.nov.18/Folhapress

“Eu esperava que o início do ano não seria fácil. Continuo otimista, inclusive com a aprovação da reforma da Previdência. Nos parece claro que existe um consenso de que a reforma é necessária
André Clark
presidente da Siemens no Brasil

com Igor Utsumi, Paula Soprana e Ivan Martínez-Vargas

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