Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Não julgo humor de Bolsonaro, diz presidente da Microsoft Brasil
Para Tânia Cosentino, 'à sua forma, todos querem fazer a coisa certa'
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Tânia Cosentino, que assumiu a presidência da Microsoft Brasil neste ano, diz que não julga os humores do presidente Jair Bolsonaro e que, no momento de tensão pelo qual passa o país, é preciso dar menos valor aos conflitos e mais valor às alianças.
Como está a ansiedade pela reforma da Previdência?
Temos um mundo de oportunidades à nossa frente. O Brasil quer mudar, e a gente pode. Sou otimista, vejo dentro do meu setor como ele pode contribuir. Se cada empresa, cada indivíduo, cada membro da sociedade, parasse de procurar razões para divergir e buscasse razões para convergir, o Brasil estaria em melhor situação. Olhando enquanto Microsoft, eu vejo o poder da tecnologia. A tecnologia pode endereçar questões ligadas a educação, produtividade. A tecnologia embarcada inibe a corrupção, porque eleva os níveis de gestão. Essa é a minha provocação. Vamos ter esse senso de desconforto e urgência, que eu acho que é bom e que faltou no Brasil por muito tempo. Vamos ter senso de urgência para transformar, mas vamos colaborar. E não dividir.
O presidente Bolsonaro recentemente se debateu com o presidente da Câmara. O exemplo que ele deu não foi esse?
Eu não julgo os humores do presidente. Está todo mundo muito tenso. O que eu acredito é que à sua forma, cada um à sua forma, está todo mundo querendo fazer a coisa certa. Por isso eu acho que a gente tem que dar menos valor para os conflitos e mais valor para as alianças. E aí eu conto com a mídia para fazer isso.
Leia a íntegra da coluna aqui.
com Igor Utsumi, Ivan Martínez-Vargas e Paula Soprana
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