Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Bancos falham em ressarcir poupador por planos econômicos, diz ONG de defesa do consumidor
Banco do Brasil teve a pior avaliação em ranking elaborado pelo Idec
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O Banco do Brasil ficou na lanterna em um ranking feito pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre a eficiência das instituições financeiras em ressarcir os poupadores no acordo dos planos econômicos.
O banco teve avaliação negativa em seis dos sete critérios listados pela ONG de defesa do consumidor. Foi cartão vermelho em proatividade, fluxo do processamento das ações, resolução, execução, estrutura de pessoas e meios para cuidar do problema e pagamento.
Salvou-se apenas no quesito perspectiva, que mede algo como a esperança de pagamentos, teve avaliação positiva no ranking.
Procurado, o Banco do Brasil afirma que tem cumprido todos os pedidos efetuados pelos poupadores na plataforma de acordos da Febraban (federação do setor) e que busca participar dos mutirões promovidos pelos tribunais de justiça.
O Idec diz ter feito muitas reuniões com os bancos para que todos os prazos e procedimentos definidos no acordo sejam respeitados. “Mas ainda há dificuldade e resistência de alguns bancos em cumprir pontos acertados”, diz o instituto.
Santander, Safra, Bradesco e Itaú também aparecem com alguma menção negativa no ranking, que foi feito a partir de levantamento entre os cerca de 6.000 associados do Idec, segundo a ONG.
O Itaú teve avaliação positiva em todos os critérios do Idec, inclusive pagamento, exceto "fluxo". O banco afirma, em nota, que "tem trabalhado incansavelmente para honrar o compromisso" assumido com os poupadores.
"Fomos o primeiro banco a efetuar pagamentos à vista para os clientes e facilitamos o processo de adesão, reduzindo os documentos necessários e realizando o pagamento em até dois dias", diz o Itaú, em nota.
Entre os sete critérios do Idec, Bradesco teve apenas duas menções negativas: fluxo e pagamento.
Santander e Safra tiveram cinco negativos e dois positivos.
A Caixa teve avaliação positiva em todos os critérios.
Leia a coluna na íntegra aqui.
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