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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Burger King dá indireta em Bolsonaro por censura a vídeo do Banco do Brasil

Sem citar expressamente o presidente, rede de lanches convoca gays e negros para comercial

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São Paulo

O Burger King apresentou nesta sexta-feira (3) um vídeo que lança uma indireta à censura imposta pelo presidente Jair Bolsonaro à propaganda do Banco do Brasil na semana passada.  

Sem citar diretamente a atitude do presidente de mandar tirar do ar um vídeo que destacava atores negros em personagens com aparência jovem e moderna, a rede de fast food manda uma mensagem repleta de referências ao caso. 

"Procura-se elenco para comercial. O Burger King está recrutando pessoas para seu novo comercial", dizem frases do vídeo.

E prossegue: "Para participar, basta se encaixar nos seguintes requisitos: ter participado de um comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas. Pode ser homem, mulher, negro, branco, gay, hétero, trans, jovem, idoso."

Em referência ainda mais explícita à propaganda proibida por Bolsonaro, o vídeo do Burger King diz que curtir fazer selfie é opcional. 

E conclui: "No Burger King, todo mundo é bem-vindo. Sempre."

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