Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Para não faltar troco, BC passa a estatal fabricação de moeda sem interessado estrangeiro
Instituição fez licitação internacional mas só houve propostas para produzir R$ 0,05 e R$ 0,50
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Após fazer uma licitação internacional para o fornecimento de todos os valores de moedas, mas receber proposta só para R$ 0,05 e R$ 0,50, o Banco Central passará a fabricação para a Casa da Moeda.
Se a brasileira não puder atender, será feito um processo emergencial com outros fabricantes.
Na Casa da Moeda, a avaliação é a de que uma nova licitação internacional atrasaria o processo e poderia levar a escassez de moedas, com falta de troco no mercado.
O banco, por sua vez, afirma que a busca por fabricantes estrangeiros, em vez da estatal, poderia gerar economia.
"A aquisição das duas denominações em que a licitação teve sucesso [ R$ 0,05 e R$ 0,50 ], possibilita economia da ordem de R$ 23,7 milhões em relação ao contrato inicial com a Casa da Moeda”, diz o BC, em nota.
Na abertura da concorrência, realizada na semana passada, não foram apresentadas propostas para a fabricação de moedas de R$ 0,10, R$ 0,25 e R$ 1,00, apesar do interesse manifestado por fabricantes de dinheiro de países como Finlândia, Holanda, Chile e Polônia.
A concorrência estrangeira ameaça a Casa da Moeda, que tentou impugnar a licitação, sem sucesso.
Leia a coluna na íntegra aqui.
com Igor Utsumi e Paula Soprana
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters