Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Após silenciar sobre coronavírus, empresas emitem 260 comunicados

Levantamento usa dados da Comissão de Valores Imobiliários sobre as companhias de capital aberto no Brasil

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Megafone O número de comunicados ao mercado e fatos relevantes sobre o coronavírus divulgados por companhias de capital aberto no Brasil chegou a 259 nesta quarta (6), segundo levantamento feito pela coluna nos dados da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Os primeiros relatos sobre o impacto da doença nos negócios demoraram a ser feitos formalmente. No início de março, quando o estrago na Bolsa já era evidente, só duas empresas se manifestaram sobre o assunto.

Fábrica da Nestlé em Araras (SP), que produz itens como achocolatados e cafés, não parou durante a pandemia, mas empresa reforçou limpeza e mudou procedimentos de segurança. Folhapress/Eduardo Knapp

Funcionário da Nestlé faz limpeza com quaternário de amônio nas dependências da fábrica da companhia em Araras (SP). Folhapress/Eduardo Knapp

Funcionários da fábrica da Nestlé em Araras (SP) almoçam no refeitório, onde mesas estão marcadas com 'X' para evitar aproximação entre pessoas. Folhapress/Eduardo Knapp

Funcionários da fábrica da Nestlá em Araras (SP) descansam após almoço; assentos de áreas comuns da planta receberam marcações para garantir distanciamento entre pessoas. Folhapress/Eduardo Knapp

Funcionário faz sanitização com cloro em área do centro de distribuição da Nestlé em Cordeirópolis (SP); medida foi reforçada em meio à pandemia do novo coronavírus. Folhapress/Eduardo Knapp

Câmera térmica instalada na entrada do centro de distribuição da Nestlé em Cordeirópolis (SP) mede zonas de calor de visitantes para detectar eventual febre, um dos sintomas do novo coronavírus. Folhapress/Eduardo Knapp

Funcionária da Nestlé usa capacete para fazer reposição de produtos da empresa em supermercado em São Paulo; medida foi adotada para reduzir risco de contágio pela Covid-19. Folhapress/Adriano Vizoni

Funcionária da Nestlé repõe ovos de páscoa em supermercado em São Paulo; além do capacete, os repositores recebem uma pochete com itens como álcool em gel. Folhapress/Adriano Vizoni

Funcionários do McDonald's que atendem ao público passaram a usar máscaras em 6 de abril para reduzir risco de contrair coronavírus; antes, já usavam luvas. Folhapress/Karime Xavier - 3.abr.20

Funcionária do McDonald's higieniza totem de autoatendimento em restaurante após uso por cliente. Folhapress/Karime Xavier - 3.abr.20

Marcações no chão dos restaurantes do McDonald's buscam garantir distância segura entre as pessoas. Folhapress/Karime Xavier - 3.abr.20

Entregador de delivery recebe instrução de funcionária do McDonald's para higienizar bolsa antes de fazer entrega. Folhapress/Karime Xavier - 3.abr.20

Funcionário trabalha distante dos outros na linha de produção da fábrica da Ambev em Jaguariúna (SP). A empresa adotou medidas para prevenir contágio por coronavírus. Folhapress/Eduardo Anizelli

Restaurantes do McDonald's embrulham todos os pedidos para viagem; locais operam com drive thru, serviço de entrega e pedidos no balcão. Folhapress/Karime Xavier - 3.abr.20

Funcionário trabalha distante dos outros na linha de produção da fábrica da Ambev em Jaguariúna (SP). A empresa adotou regras de prevenção contra o coronavírus. Folhapress/Eduardo Anizelli

Na entrada da fábrica da Unilever em Valinhos (SP), funcionários têm temperatura medida para detectar febre, um dos sintomas do coronavírus. Folhapress/Adriano Vizoni

Funcionário passa por câmara térmica que detecta zonas de calor do corpo em entrada da fábrica da Unilever em Valinhos (SP). Folhapress/Adriano Vizoni

Thiago Degresi, 33, operador de máquina da linha de produção do sabonete Dove, limpa painel na fábrica da Unilever em Valinhos (SP). Adriano Vizoni/Adriano Vizoni

Linha de produção do sabonete Dove na fábrica da Unilever em Valinhos (SP). Folhapress/Adriano Vizoni

Rotinas de limpeza de áreas comuns foram intensificadas nas fábricas da Unilever. Adriano Vizoni/Adriano Vizoni

Planta da Unilever em Valinhos (SP) limita ocupação de mesas no refeitório. Adriano Vizoni/Adriano Vizoni

Aviso A primeira informação divulgada sobre o tema veio no dia 2 de março, quando a Alliar soltou um comunicado informando que faria teste domiciliar da doença. No dia 6, a Hermes Pardini também fez um relato sobre a disponibilidade dos exames.

Contágio No dia 12 de março, a Vale informou suas medidas e políticas para proteger empregados e operações contra o coronavírus. No mesmo dia, a BRF divulgou que havia adotado um protocolo de segurança e determinado planos de contingência.

Calendário Foi só a partir de 16 de março que uma série de empresas como Bahema e Ser (educação), BRK (saneamento), Gol e Azul (aviação) Duratex (revestimentos) e Engie (energia) abriram a onda de comunicados.

Silêncio A ausência de comunicações sobre os efeitos do coronavírus nos negócios foi divulgada pelo Painel S.A. no dia 3 de março. No dia 10 de março, a CVM emitiu um ofício orientando empresas listadas a identificar efeitos da pandemia em seus balanços.

A coluna Painel S.A. está disponível por temas. Para ler outros assuntos, clique abaixo:

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Bradesco mantém valor de 2019 para seguro de carro

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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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