Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Academias de CrossFit escolhem novo nome após deixarem marca por crise com racismo

Para empresário que não quer renovar contrato, racismo é gota d'água após outras insatisfações

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Aquecimento Academias brasileiras afiliadas à marca CrossFit que estudam abandonar a bandeira, depois que o fundador Greg Glassman publicou mensagem racista no Twitter, já começaram a escolher seus novos nomes, segundo Rodrigo Bonilha, proprietário de uma delas.

Cor O tuíte de Glassman ofensivo a George Floyd, cujo assassinato desencadeou os protestos antirracistas, foi recebido por parceiros em vários países com uma onda de repúdio. Segundo eles, a postagem chega no momento em que já vinham ponderando o custo-benefício de pagar para ter a marca CrossFit ao lado do nome de suas unidades.

Pele Bonilha, cuja academia leva a bandeira Volk Crossfit e resolveu não renovar o contrato, poderá manter o nome Volk, mas terá de tirar a marca. Ele estuda substitui-la por Centro Funcional ou Fitness ou só CT. “Estou esperando o que está acontecendo no mercado, com as outras pessoas que também estão saindo.”

Raça Na opinião do empresário, as academias que fazem esse tipo de treinamento sob a marca CrossFit já não precisam do nome para serem reconhecidas e manterão as atividades exatamente como funcionam atualmente. “Estava no momento de virar um esporte e não mais uma marca”, afirma Bonilha.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas