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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Com protestos nos EUA, livros sobre racismo lideram os mais vendidos

De infantil a adulto, tema atrai interesse em países como França e Brasil

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Enquanto o movimento contra o racismo evolui nas ruas nos Estados Unidos depois da morte de George Floyd, o interesse sobre o assunto também cresce nas livrarias ao redor do mundo e leva os títulos sobre o tema ao topo dos mais vendidos.

Na Amazon, um dos mais populares é "White Fragility: Why It's So Hard for White People to Talk About Racism?" (fragilidade branca: por que falar sobre racismo é tão difícil para os brancos?, em tradução livre).

O livro, da acadêmica branca Robin Diangelo, discute a incapacidade de encarar a desigualdade racial.

Outro que estourou na semana foi "So You Want to Talk About Race", título que também aborda a conversa sobre a questão racial. Diante do aumento na procura pelo seu trabalho, a autora, Ijeoma Oluo, tuitou sugerindo que seus leitores procurem outras obras além da sua, porque a compreensão da violência contra os negros não se encerra em apenas um livro.

"Há centenas de anos, os negros estão documentando e analisando esse sistema assassino, e não há um livro isolado que capture tudo isso", escreveu Oluo na rede social.

A demanda cresceu também na categoria infantil, com o título "We're Different, We're The Same", em que os personagens da série infantil Vila Sésamo ensinam as crianças que as pessoas são diferentes por fora, mas iguais por dentro, com os mesmos sentimentos e necessidades.

Os primeiros da lista nesta quarta-feira (3) tratam da história, da institucionalização do racismo nos EUA e do combate ao problema, com linguagem para adultos e crianças.

Entre os mais vendidos nos sites da multinacional na França e no Reino Unido aparece "Why I'm No Longer Talking to White People About Race" (por que já não falo com os brancos sobre raça, na tradução livre), de Reni Eddo-Lodge, sobre as relações raciais entre os britânicos, mas também esgotou por lá.

Por aqui, quem lidera é "O Pequeno Manual Antirracista", da filósofa e colunista da Folha Dijamila Ribeiro.

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