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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Coronavírus

Indústria de limpeza corre para usar imagem do coronavírus

Anvisa autoriza produtos que já comprovaram eficácia contra vírus parecido a fazerem propaganda indireta

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Espuma A pandemia chegou ao Brasil há aproximadamente três meses, mas o causador da Covid-19 ainda vai provocar uma forte disputa no mercado de higiene e limpeza, de acordo com as previsões de quem acompanha a indústria de perto. O desenho do coronavírus começa a ter protagonismo nas propagandas e nas embalagens dos produtos que prometem eliminá-lo, e esse movimento inicial já tem sido escrutinado por concorrentes e órgãos reguladores.

Água O primeiro ruído veio neste mês, quando a Tixan-Ypê imprimiu a ilustração de um vírus parecido com o coronavírus no pacote de um sabão em pó, mas foi questionada na Justiça pela rival Unilever, teve um processo aberto no Conar e uma suspensão do órgão de defesa do consumidor no Ministério da Justiça.

Bolha O desejo de muitos fabricantes agora é associar seus produtos à ideia de combate à doença. Embora os especialistas tenham ensinado que álcool em gel ou água e sabão sejam eficazes para preveni-la, a Anvisa diz que há restrições para comunicar esse tipo de atributo ao consumidor.

Enxágue É no terreno da regulação que a indústria compete. Segundo a Anvisa, até agora, o lenço umedecido desinfetante recém-lançado pela Omo é o único produto no Brasil que apresentou laudo de eficácia contra o Sars-CoV-2. O registro é uma vantagem competitiva que coloca a Unilever, dona da marca, à frente na corrida.

Rótulo Mas a Anvisa também autoriza outras empresas que já comprovaram eficácia contra vírus parecido, como o H1N1, a fazerem propaganda indireta. Nesses casos, podem dizer que seus produtos ajudam a combater micro-organismos semelhantes.

com Mariana Grazini

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