Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Defensor do imposto digital com CPMF achou nota de R$ 200 assombrosa

Para ex-secretário da Receita Marcos Cintra isso só favorece corrupção e tráfico

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O ex-secretário especial da Receita Federal Marcos Cintra, que no ano passado perdeu o cargo no governo Bolsonaro por defender a retomada da CPMF na forma de um imposto que atingiria as crescentes transações realizadas digitalmente, questionou o lançamento da nota de R$ 200.

Ele considerou a ideia "uma coisa assombrosa" porque o mundo caminha para deixar de usar moeda manual no futuro. Para Cintra, a nova nota só favorece quem guarda dinheiro em mala, dentro da cueca e na meia.

"Eu li que isso foi aprovado porque o governo está dando a ajuda de R$ 600 para uma grande massa da população, às vezes desbancarizada, então, há necessidade de emissão. Tudo bem. Mas nota de R$ 200? Não faz o menor sentido. Eu não sei o que se passa na cabeça do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central. Agora, eu sei quem isso vai favorecer: a ilegalidade, o tráfico, a corrupção, aqueles que usam moeda manual para ocultar patrimônio", disse Cintra.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas