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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Procon prepara fiscalização em supermercados sobre alta no preço do alimento

Arroz custava R$ 9 antes da pandemia e já chega em R$ 40, segundo diretor do órgão

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São Paulo

O Procon-SP prepara uma ação de fiscalização nos supermercados para apurar a alta nos preços dos alimentos.

"O saco de cinco quilos de arroz, que custava R$ 9 a R$ 11 antes da pandemia, chegou a R$ 19, depois bateu em R$ 27 e hoje já tem gente falando em R$ 40. É preocupante", afirma Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP.

Segundo ele, o órgão de defesa do consumidor compreende que há um pano de fundo macroeconômico no aumento dos preços, mas precisa agir.

"Com a alta do dólar, como não existe obrigatoriedade de reservar estoque no Brasil, o produtor pode exportar tudo e faturar muito mais. Mas o consumidor não tem nada a ver com isso e não pode ser prejudicado. Ele tem o direito de ter acesso aos produtos da cesta básica sem preços abusivos", afirma Capez.

O diretor do Procon diz que, a princípio, vai se reunir nesta quinta (10), com a Secretaria de Agricultura, representantes de supermercados e agricultores.

"Primeiro, vamos fazer todas as tentativas para um entendimento, com a fixação de valores que não sejam abusivos e, caso não tenhamos esse entendimento, o Procon vai fazer seu papel de fiscalizar as práticas", afirma Capez.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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