Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Lojistas questionam otimismo na retomada das vendas

Donos de lojas de shopping dizem que altas recentes são casos isolados e temem desemprego

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Em um repeteco de uma controvérsia que ficou famosa no Natal de 2019, as redes de lojas pequenas de shoppings querem questionar a sensação geral de que as vendas estão melhorando. Segundo a Ablos (associação de lojas satélites de shoppings, que são as unidades menores), a divulgação pelo IBGE, na semana passada, de que o comércio fechou agosto com alta de 3,4%, provocou uma impressão equivocada da recuperação entre analistas otimistas.

"Algumas atividades estão conseguindo resultado positivo, como lojas de materiais de construção e outros raros segmentos, mas dizer que o comércio se recupera em V, nós lojistas satélites sabemos que não é verdade. Mesmo com alguns setores crescendo, a recuperação não trará um resultado positivo neste ano, com o desemprego e os consumidores ainda amedrontados", diz a Ablos.

No Natal do ano passado, a Ablos entrou em uma queda de braço com outra associação de lojistas, a Alshop, que anualmente, no dia 25, publica uma prévia das vendas natalinas. Segundo a Ablos, os dados de crescimento da Alshop de 2019 estavam inflados. Os números oficiais do IBGE consolidados posteriormente mostraram queda.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas