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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Cai participação de mulheres e negros entre os melhores em exame para pós-graduação em economia

Mulheres representam 20% dos primeiros 200 colocados, pardos 15% e pretos 1%

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São Paulo

Diminuiu nos últimos anos a participação de negros e mulheres entre os candidatos mais bem colocados no exame anual para ingresso em programas de mestrado e doutorado em economia, organizado pela Associação Nacional de Centros de Pós-Graduação em Economia (Anpec).

Levantamento feito pelo economista Cláudio Ferraz, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio e da Universidade de British Columbia, no Canadá, mostra que as mulheres representaram neste ano 35% dos inscritos na prova, os pardos somaram 25% e os negros, menos de 10%.

Computadas as notas, as mulheres eram 20% dos primeiros 200 colocados no exame, os pardos eram 15% e os pretos, 1%. Nos últimos anos, a presença de mulheres aumentou entre os 100 mais bem classificados, mas diminuiu no topo, entre os 50 melhores, estrato em que a presença de negros e pardos tem sido rara.


Ferraz diz que os cursos de graduação costumam ter maior equilíbrio entre homens e mulheres, mas a ausência de negros ainda é gritante. A presença deles é ainda menor nos programas de mestrado, segundo Ferraz, porque o ingresso exige maior dedicação de tempo, dificultando as coisas para candidatos de menor poder aquisitivo.

A classificação nas provas da Anpec é seguida pelas universidades para selecionar os melhores alunos para seus programas de pós-graduação. Em geral, os departamentos de maior prestígio acadêmico como o da PUC e da Fundação Getúlio Vargas no Rio atraem os alunos com melhor desempenho nas provas.

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rdo Balthazar (interino), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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