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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Pandemia faz fabricantes de panetone recalcularem produção

Setor opta por cautela após ano influenciado pela Covid-19

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São Paulo

Fabricantes de panetone, que no último Natal alavancaram a produção, foram mais cautelosos neste ano em que a pandemia mexeu com os hábitos dos clientes. A Village diz que manteve o patamar de 11 milhões de unidades após queda de 40% nas vendas da Páscoa. A contratação de funcionários temporários no final do ano foi 25% menor do que em 2019.

Sem fábrica no Brasil, a Havanna importou 23% menos para este Natal, mas espera faturamento 5% maior. A empresa diz que está operando com mais funcionários nos centros de distribuição e que a aposta foi em ampliar a variedade de produtos no portfólio.

Enquanto isso, a fornada da Bauducco cresceu cerca de 7% em relação a 2019 e teve 75 milhões de unidades. Com a pandemia, em que consumidores trouxeram para casa pequenos momentos de indulgência, a fabricante turbinou em 77% a produção dos panetones individuais e manteve a nova linha dos pedaços mergulhados em chocolate.

A Kopenhagen superou os 658 mil panetones do ano passado e, neste, fabricou 700 mil. No total, 300 funcionários reforçaram as equipes de Natal, 150 a menos do que em 2019, porque, segundo a empresa, parte dos profissionais contratados no ano passado foi efetivada.

Filipe Oliveira (interino), com Mariana Grazini

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