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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Após reduzir salário na pandemia, Natura devolve dinheiro a funcionários

Corte fez parte de programa voluntário para dar suporte a esforços como doações e crédito

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São Paulo
Sem fazer alarde, a Natura decidiu reembolsar o dinheiro dos funcionários que se ofereceram para ter seus salários reduzidos no ano passado por causa da pandemia.
No segundo trimestre de 2020, a fabricante de cosméticos fez um programa de adesão voluntária entre os trabalhadores que topassem ter um corte temporário para ajudar nos esforços como doação de álcool em gel, auxílio psicológico às revendedoras, prorrogação de crédito e outras iniciativas de apoio à rede.
Segundo a empresa, 2.600 trabalhadores participaram, em todas as marcas do grupo no mundo, incluindo Avon, The Body Shop e Aesop. A adesão foi maior nos cargos de liderança, chegando a 60% entre os diretores.
A Natura diz que a iniciativa não foi tomada para fazer caixa nem estava ligada à medida provisória do governo que permitiu às empresas reduzir salário e jornada para superar a crise da quarentena.
Agora que os funcionários do programa de corte voluntário da Natura tiveram a diferença restituída, a notícia repercutiu como um pavio de pólvora entre executivos de outras grandes companhias que fizeram redução de salário pela medida provisória. Alguns deles também querem pedir reembolso, mas até os mais otimistas reconhecem que dificilmente vai virar tendência.
No terceiro trimestre, os resultados da Natura trouxeram uma receita líquida de R$ 10,4 bilhões, 32% superior ao mesmo período do ano anterior, com crescimento sustentado nas vendas digitais.

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