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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Coronavírus

Para entidades empresariais, avanço da pandemia pode exigir novo auxílio emergencial

Concessão de benefícios também deve considerar situação fiscal do governo, dizem dirigentes

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São Paulo

O recrudescimento da Covid-19 e as novas medidas de restrição no país fazem crescer no empresariado o discurso de que podem ser necessárias novas rodadas do auxílio emergencial. Apesar das preocupações com as contas do governo, a volta do benefício é vista como saída caso as limitações aos negócios se prolonguem e haja demora na vacinação. “Não acredito que 15 dias de restrição vão resolver. Precisamos nos preparar”, diz Fábio Pina, assessor econômico da FecomercioSP.

Luigi Nesi, presidente da CNS (confederação dos serviços), diz que as restrições elevam o desemprego, que pode ser mitigado com o auxílio. O dirigente pondera que a medida é cara e deveria ser substituída logo por outras ações, como a desoneração da folha de pagamentos.

Para Haroldo Ferreira, da Abicalçados, a necessidade do benefício ainda depende do avanço da pandemia. Ele diz que o novo auxílio deveria ser direcionado a regiões específicas ou haja controle para evitar pagamento indevido.

As indústrias e o varejo do setor têxtil avaliam que novas ações amortecedoras devem focar um público menor do que o auxílio emergencial. Segundo Edmundo Lima, diretor da Abvtex (associação do varejo têxtil), também é importante resgatar a redução de jornada, por exemplo.

Na visão de Fernando Pimentel, presidente da Abit, que representa a indústria têxtil, o apoio nesta fase da pandemia deve vir também de governos estaduais. “Alguns, como SP, aumentaram a carga tributária quando estavam numa curva descendente. Estamos de novo no repique da pandemia, isso precisa ser suspenso”, diz.

Vander Costa, presidente da CNT (confederação do transporte), defende que, em vez do fechamento dos negócios e distribuição do apoio, haja reforço nas medidas de prevenção. Ele afirma que o Ministério da Saúde deveria fazer uma campanha ampla para evitar o contágio da Covid-19.

Filipe Oliveira (interino), com Mariana Grazini

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