Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Trabalho remoto leva à descentralização das cidades, diz presidente da Tecnisa
Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, deixa UTI após internação por Covid-19
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Após a turbulência que a pandemia provocou no mercado de imóveis para escritórios com a adoção do home office, e enquanto ainda não há clareza total do que vai ocorrer no setor quando a Covid estiver controlada, a Tecnisa, uma das maiores incorporadoras do país, começa a investir em novos formatos para condomínios e escritórios. Joseph Nigri, presidente da empresa, diz que neste ano vai abrir um modelo de espaço que se parece com o coworking, mas tem diferenças.
Nigri diz que o projeto tem formato mais flexível, para o inquilino definir quantas pessoas vão diariamente ao local. Após a vacina, ele estima que a maioria das empresas terá trabalho híbrido, alternando presencial e home office.
Segundo Nigri, o trabalho remoto promove uma descentralização das cidades. Como consequência, a empresa investirá mais em imóveis maiores e distantes dos centros comerciais. "Quanto menos vezes a pessoa precisar ir ao escritório, mais longe ela estará disposta a morar", diz.
O empresário Meyer Nigri, fundador da Tecnisa e pai de Joseph, que passou meses internado pela Covid no ano passado, já deixou a UTI e espera-se alta em até duas semanas, segundo o filho. A partir daí, haverá trabalho de reabilitação.
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