Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Anulação de condenações de Lula turva cenário do empresariado
Representantes do setor privado falam em turbulência e imprevisibilidade
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A anulação das condenações de Lula nesta segunda (8) turvou a visão do empresariado. Para o sócio de uma grande empresa financeira, é uma encruzilhada. A avaliação é que Bolsonaro joga contra a PEC Emergencial, demora para encarar a solução da vacina e vai repetir cenas como a ação na Petrobras. Enquanto isso, Lula deve começar a costurar o retorno político, cenário que o mercado receia.
Laércio Cosentino, fundador da Totvs, fala em imprevisibilidade em relação ao judiciário e descrédito internacional. “Sem defender um partido ou outro, vejo que o Brasil está sofrendo e vai sofrer mais. Tudo que acontece no mundo depende de estabilidade. O Brasil está fugindo desse princípio básico”, diz.
José Ricardo Roriz, da Abiplast (setor de plásticos), vê o caso de Lula com cautela. “Espero que não seja um retrocesso em tudo que foi feito pela Lava Jato nem que isso seja mais motivo de grande turbulência no cenário que já está muito confuso”, diz.
com Filipe Oliveira e Andressa Motter
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters