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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Pandemia levanta preocupação sobre futuro do Eurostar, trem que liga Paris a Londres

Operadora busca socorro governamental para não ficar sem caixa

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São Paulo

Após sofrer uma queda de 95%, por causa da pandemia, no volume de passageiros transportados, a Eurostar, responsável pelo trem de alta velocidade que liga Londres a Paris, busca apoio governamental para sobreviver.

A expectativa é que, sem novos recursos, a companhia fique sem caixa a partir de junho. Acionistas minoritários da empresa, um fundo de pensão de Quebec e a Hermes Infrastructure, injetaram € 200 milhões (R$1,3 bilhão) na companhia em setembro.

O argumento da Eurostar é que ela deveria receber o mesmo tratamento das companhias aéreas, que obtiveram financiamento do governo britânico para atravessar a crise.

O governo vem afirmando que avalia oferecer financiamento ou comprar participação na empresa, da qual foi acionista até 2015. As medidas, porém, dependem do resultado de negociação que dura meses com a França, que tem controle da Eurostar e de quem também se esperam recursos.

Outra opção levantada pela imprensa britânica é que a empresa peça falência e seja adquirida. O risco, porém, é o da perda da mão de obra treinada e bilíngue.

Além da devastação causada pela pandemia, a companhia também sofreu um revés de longo prazo com o Brexit, que criou exigências de vistos para parte dos viajantes.

Com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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