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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Restaurantes querem aportuguesar o take away na pandemia

Canal de venda também tem nomes como to go, pickup e grab and go

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São Paulo

O setor de restaurantes quer aportuguesar o chamado take away, canal de venda em que o cliente vai até o estabelecimento, a pé, buscar a refeição. O modelo, que ficou conhecido no Brasil depois da quarentena, é semelhante ao drive thru, que recebe o consumidor de carro e já é tradicional por aqui há décadas.

Comum nos Estados Unidos, a prática ganhou muitos nomes quando começou a ser adotada no Brasil, segundo Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (associação do setor). Além de take away, os restaurantes chamam o modelo de pick up, to go, grab and go e outras variações de expressões em inglês com o mesmo significado de pegar e levar.


Com o endurecimento das medidas de restrição de circulação para conter o vírus no começo da fase emergencial, no mês passado, o governo proibiu o take away, deixando os restaurantes funcionarem só com delivery e drive thru.


Depois de uma tentativa frustrada na Justiça, a Abrasel pediu ao governo para liberar, e o caso parece ter sido pacificado nesta semana. O comitê da Covid no estado enviou um comunicado aos restaurantes dizendo que a retirada é possível, desde que na área externa, ao ar livre e sem aglomeração de clientes.


"Estamos conversando para tentar padronizar. Vamos tentar aportuguesar e adotar a expressão 'para levar'. Se a gente não unificar isso, cada lugar do Brasil vai ter um entendimento diferente", diz Paulo Solmucci.

Com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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