Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Consumo de energia segue em alta nos grupos mais afetados pela pandemia
Avanço geral superou 13% em abril, segundo entidade do setor elétrico
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Enquanto a seca e o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas ameaça a oferta de energia na retomada econômica, o consumo de energia vai subindo. Os dados do fechamento de abril levantados pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) apontam alta de 13,4% no consumo de energia no SIN (Sistema Interligado Nacional), que bateu em 63,3 mil megawatts médios, após uma sequência de dez meses consecutivos de alta.
Segundo a CCEE, o crescimento de abril foi puxado pelo avanço de 31% no mercado livre, segmento formado por indústrias e outros grandes consumidores, que podem negociar diretamente com as geradoras e comercializadoras. Já o mercado regulado, que abrange os consumidores residenciais e pequenos negócios, subiu quase 6%.
A alta é generalizada entre os setores que mais sofreram na pandemia. Alcança desde a produção de veículos, que consumiu quase 180% acima de abril do ano passado, quando o coronavírus começava a atingir o país, passando por têxtil, com mais de 90%, e serviços, com quase 33%.
Ceará e Rio de Janeiro foram os estados que mais cresceram no mês (21%), seguidos por Santa Catarina e São Paulo (18%). Acre e Rondônia tiveram queda de 50% e 16% respectivamente.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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