Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Grandes empresas não planejam adotar cortes de jornada e salário
Companhias como Nestlé e Ambev não pretendem aderir
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Algumas das grandes empresas do país não planejam aderir à nova rodada do programa de corte de salário e jornada liberada pelo governo federal na semana passada. Companhias como Nestlé e Ambev dizem que não pretendem adotar a medida. No Magalu e na BRF, dona da Sadia, não há nada definido por ora. Até no setor aéreo, que foi um dos primeiros a lançar o movimento no começo da pandemia, a Azul afirma que está fora do radar.
No setor automotivo, a Honda, que aderiu ao programa do governo no ano passado, afirma que não tem previsão de novas reduções de jornada e salário ou suspensões de contrato. Os cortes também não estão nos planos da Renault neste momento, mas a fabricante diz que “vale lembrar que estamos em um cenário de grande instabilidade”.
A Renner também pondera, mas afirma que não vai adotar as reduções agora. “Se as medidas de restrição e do funcionamento do comércio forem ampliadas, a decisão pode ser revista”, diz em nota.
O Ministério da Economia divulgou nesta quinta (6) um balanço que aponta mais de 500 mil acordos de suspensão temporária de contratos de trabalho ou corte de jornada e salário. A expectativa do governo é que neste ano sejam realizados cerca de 5 milhões de acordos.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters