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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Presidente do Senado eleva pressão sobre governo na esteira da crise de energia

Pacheco criticou medidas propostas para contornar o problema hídrico

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São Paulo

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, colocou mais pressão nesta sexta (28) sobre a estratégia do Ministério de Minas e Energia para lidar com a ameaça energética e deve insistir. Depois que o governo emitiu o alerta de emergência hídrica em cinco estados na quinta (27), Pacheco criticou o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) dizendo que a política escolhida não tem criatividade e plano de longo prazo porque reduzir nível de água sacrifica atividades como turismo e piscicultura.

Para Pacheco, o ONS “se apoderou das águas brasileiras para um propósito único de geração de energia”. Da reunião do comitê de monitoramento do setor elétrico na quinta-feira (27), saiu a recomendação de que o uso da água seja priorizado para garantir a geração de energia em um grupo de usinas estratégicas, incluindo Furnas, no estado do senador mineiro.

A crítica ao ministério abrange reservatórios do país em geral, mas Furnas é uma questão de honra para Pacheco, porque é a região onde ele tem influência, base eleitoral e vai insistir no uso múltiplo das águas para outros setores.

Não é de hoje que o senador culpa o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) na crise energética. Desde o ano passado, ele já dizia que alertou o presidente, em outubro, sobre o esvaziamento da represa de Furnas, sugerindo medidas de contenção.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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