Na novela da disputa do BTG Pactual com a XP para atrair os agentes autônomos, o mercado ainda calcula o tamanho da equipe que vai ficar para trás no caso da Acqua-Vero, que anunciou sua migração para o BTG na semana passada.
A estimativa de assessores que acompanham este capítulo é que a parcela dos profissionais que ficarão com a XP desta vez será maior do que na média das migrações anteriores.
A Acqua-Vero diz que tem uma sinalização de que vai perder 27 agentes no processo de mudança, mas apenas um possui carteira de clientes significativa. Procurada pelo Painel S.A., a XP diz que 122 irão ficar. São mais de 200 profissionais da Acqua no total. O BTG não se manifesta.
O caso ainda deve se arrastar, porque a XP enviou uma notificação à Acqua-Vero na segunda (24) cobrando multa de quase R$ 135 milhões por quebra contratual.
Enquanto a disputa pelo número de agentes da Acqua se desenrola, a EQI (que também deixou a XP no ano passado) anuncia que o tamanho de sua equipe subiu de 380 para 590 pessoas, e o fundador da empresa, Juliano Custódio, alugou um andar no prédio que já abrigava a sede, na avenida Faria Lima, em São Paulo, passando dos atuais 800 m² de escritório para 2.400 m² .
A meta é alcançar 900 pessoas, entre agentes e funcionários, no fim do ano, com R$ 15 bilhões em ativos, que, segundo a EQI, é o dobro da carteira atual.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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