Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Revelação de números da cloroquina na CPI da Covid expõe falta de fiscalização no setor
Senador pediu que farmacêuticas revelem dado de venda de medicamentos
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O pedido protocolado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) nesta terça (8) para que as fabricantes de cloroquina e ivermectina revelem o faturamento à CPI da Covid causou pouco entusiasmo entre especialistas no mercado farmacêutico, porque não é novidade que a venda disparou na pandemia. A provocação que circula no meio é que os números vão reiterar outra obviedade: a de que é preciso elevar a fiscalização sobre a venda de remédio tarja vermelha sem prescrição médica.
Os pedidos, que ainda não foram apreciados, abrangem as farmacêuticas Apsen, Cristália, EMS, Germed, Merck, Sanofi e Vitamedic. Nos requerimentos, o parlamentar solicita a quantidade vendida em 2019, 2020 e 2021, além do nome e CNPJ dos principais compradores desde o ano passado, e os valores pagos.
Vieira também afirma nos requerimentos que a comercialização dos produtos cresceu mais de 500% na pandemia. “Compreender este aumento, bem como o perfil dos seus principais distribuidores, é relevante para traçar a capilaridade e a dimensão do uso destes medicamentos no país”, diz o senador.
O pedido do senador menciona a farmacêutica Merck, mas, segundo a empresa, quem tem a ivermectina em seu portfólio no Brasil é a MSD (Merck Sharp and Dohme).
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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